O BLOG

BUSQUEI MUITO TEMPO, SABER O QUE QUERO E O QUE NÃO QUERO, O QUE GOSTO E O QUE NÃO GOSTO, O QUE ME FAZ BEM E O QUE ME FAZ MAL.
AGORA, QUERO DIVIDIR TUDO ISSO, POIS, SINTO ALEGRIA, E ESTA ATITUDE, ME REALIZA DE UMA FORMA QUE NÃO CONSIGO EXPLICAR.
ENTÃO, AGRADEÇO A OPORTUNIDADE DE PODER DIVIDIR ISSO COM TODOS QUE CHEGAM ATÉ ESTE ESPAÇO, MINHA CASA, MEU CANTO, QUE SOMENTE EU TENHO A CHAVE DA PORTA DA ENTRADA, E SEMPRE A DEIXO ABERTA.

SOUGHT LONG, KNOW WHAT I WANT AND DO NOT WANT TO KNOW WHAT, KNOW WHAT I LIKE AND DO NOT LIKE TO KNOW WHAT, KNOW WHAT MAKES ME ILL AND KNOW WHAT MAKES ME WELL.

AND NOW DISCOVERED THAT DIVIDE ALL THIS, GIVE ME JOY, AND SO ME IN A WAY THAT MAKES

COULD NOT EXPLAIN.

SO THANK THE OPPORTUNITY TO SHARE ALL THIS POWER TO ALL THAT COMES UP

THIS SPACE

געזוכט לאַנג, וויסן וואָס איך ווילן און טאָן נישט וועלן צו וויסן וואָס, וויסן וואָס איך ווי און טאָן ניט ווי צו וויסן וואָס, וויסן וואָס מאכט מיר קראַנק און וויסן וואָס מאכט מיר געזונט.

און איצט דיסקאַווערד אַז טיילן אַלע דעם, געבן מיר פרייד, און אַזוי מיר אין אַ וועג אַז מאכט קען ניט דערקלערן.

אַזוי אַ דאַנק די געלעגנהייט צו טיילן אַלע דעם מאַכט צו אַלע אַז קומט צו דעם פּלאַץ.

Tuesday, October 5, 2010

MORTE E VIDA

Amigos,

quero comentar hoje, uma coisa que, para muitos, é muito desagradável e estranha, mas, para mim, nada mais é que uma decorrência natural da vida, uma grande certeza, a morte.
Ontem a noite, voltando de um lugar onde dou aula, passavam das 23.00 hrs, e vi um congestionamento que não é natural para o horário, na Av. Washington Luiz, e, observando, percebi que haviam aquelas luzes de emergência de policiais e ambulâncias, quando fui chegando, vi que havia na frente de um destes micro ônibus, um homem caído, atropelado, jogado no chão como um saco de batatas, e algumas pessoas olhando com cara de curiosidade, o trânsito muito carregado, passei e por alguns instantes ele esteve bem na lateral da minha janela, uns 3 ou 4 metros, mas esta distância me pareceu bem menor.
Este homem, estava vestido como quem volta do trabalho, sapatos, blusa de frio, uma sacola caída ao seu lado, parecida inclusive que ele estava dormindo de bruços, continuei no meu caminho, com aquela cena na minha mente.
Claro que fiquei pensando nele que perdeu a vida, pois havia o resgate do Samu, e estavam parados, ao lado também, esperando um outro tipo de resgate, pois eles nada podiam fazer, estavam parados, com aquela cara de quem comenta sobre um jogo de futebol ou qualquer outra coisa, o que fiquei imaginando era mesmo nas pessoas que o estavam esperando.
O que estas pessoas fariam?
Ele iria atrasar, ou melhor, não voltaria mais, como reagiriam seus familiares?
Será que ele tinha algum tipo de contato nos documentos?
Um celular?
Alguma coisa, alguma informação que pudesse avisar sua gente, seu povo?
Será?
Será?
Será????????
E se ele não tinha ninguém?
Se ele fosse aquele tipo de pessoa que mora sozinho, que não tem nenhuma pessoa esperando?
Morreu, foi, e sem informações devidas e corretas, no local onde mora, poderiam achar que ele simplesmente sumiu.
Que coisa mais doida !
Minha mente por mais que eu quisesse pensar em outra coisa não conseguia deixar de imaginar uma porção de situações possíveis, no desenvolver desta situação.
Fiquei triste!
Hoje acordei, e ainda penso naquela cena, claro que já vivi coisas que muitos nem iriam acreditar, porém, aquela foto que ficou gravada da cena que vi, é tão simples, tão comum, tão corriqueira, que simplesmente acabou naquele momento.
Não vai haver entrevista, nem grandes investigações, nada, apenas e tão somente aquela cena.
As pessoas que estavam ao lado dele, comentaram um pouco aqui, um pouco ali, e de repente, acabou.
Contudo, imaginem se aquele homem tinha uma esposa, filhos, netos, sei lá, uma família?
Agora, tem um grupo de pessoas chorando, ao lado de um corpo de um ente querido que foi atropelado por um Micro ônibus, foi e pronto.
A vida é assim, uns vão dormindo, outros por doença, outros assassinados, outros, atropelados, outros sei lá de que forma, mas todos vão.

Que todos nós hoje, possamos perceber a grande maravilha que é viver, que espetáculo temos todos os dias em que acordamos, e que grande privilégio temos quando deitamos em nossas camas, cansados após um dia de trabalho.

Que todos tenhamos muitos e muitos dias, vivendo e entendendo o show que é poder sentir tudo isto.

Com todo o meu carinho.

Um grande abraço e um dia lindo para os amigos,

Fábio Luís Stoer

8 comments:

Unknown said...

E ai cara, blz?
caraca, que coisa, será que tava morto mesmo?
Desencana.
Bom dia.
Mark

Joice Worm said...

Morrer é tão natural quanto viver, acho eu. O que mais nos choca é a violência da morte, a dor que ela traz acompanhada e o final de todas as ilusões.
Fico pensando nisso, mesmo não tendo um corpo inanimado à frente, Fábio. Tanto tempo perdemos a nos chatear com coisas que não valem à pena e um dia... Puf! Acabou.
(Obrigada pela força que me deste hoje, amigo. Tu és 10)

Cris in blog - Maria Cristina Bastos Vannucchi said...

Pois é, Fábio. Estou aqui de novo lendo seus textos. Li-os todos e vou deixar meu comentário neste último, o mais relevante deles. Vida e morte são grandes contrastes e só valorizamos a vida( apesar de alguns não saberem fazêlo, infelizmente)quando temos consciência da existência da morte.
Você bem o disse, todos os males devemos encará-los com prazer porque estamos vivos e é o que interessa. Abraço, Cris.

Celis Fabrícia said...

Olá, Fábio.
Vc foi meu primeiro seguidor, a quem prefiro chamar de vizinho. Compartilhamos histórias dessas nossas janelas reais e virtuais.
Gostaria de saber como vc soube do blog?
Ah, o texto fez-me lembrar de que já vi a morte de perto algumas vezes. Espero que quando ela vier me encontrar eu esteja preparada e saiba que deixei algo bom para a humanidade.
boa semana.
Inté...

Taís said...

Acabei de deixar um comentário imenso e ele se perdeu na hora de publicar...
Bom, mais resumidamente o que eu disse é que é muito angustiante pensar na fragilidade de tudo.
É certo que a morte é consequência da vida e a única coisa realmente certa, mas pensar que quem amamos pode sair e nunca mais voltar é aterrorizante.
bjos

(um ctrl c antes de publicar de novo e lá vamos nós... rs)

POETA DO ABC said...

É um acidente de percurso
Que leva o fraco e o forte
Para ela não tem recurso
Ninguém escapa da morte.

Um forte abraço.

JOPZ_B1B said...

Uma experiência marcante sem dúvida... eu me pergunto... e o que deixamos após a morte...? para os familiares e amigos dor e saudades. Para os conhecidos comentários que logo serão esquecidos... a maioria das pessoas deixara apenas filhos e algum patrimonio que se perderá em menos de duas gerações. Será que deixaremos algo bom ou ruim para que alguém se lembre de nós daqui a 100 anos? Qual será nosso legado para as gerações futuras? Um livro? Uma idéia? Uma pirâmide no deserto? Eu gosto de plantar árvores. Meu objetivo é plantar pelo menos 10.000 delas e sei que muitas estarão vivas daqui a 100 anos (pinheiros). Infelizmente estou consciente de que vou deixar algo muito ruim... algo que vai durar muito mais do que 100 anos... LIXO.

JOPZ

JOPZ_B1B said...

OPAZ, obrigado pela palavras de incentivo. Hoje eu estava totalmente sem inspiração, programei uma serie de postagem que nada mais são do que fotos... com a sua sinceridade resolvi transformar o comentário no seu blog em postagem... VALEUZ!

JOPZ