O BLOG

BUSQUEI MUITO TEMPO, SABER O QUE QUERO E O QUE NÃO QUERO, O QUE GOSTO E O QUE NÃO GOSTO, O QUE ME FAZ BEM E O QUE ME FAZ MAL.
AGORA, QUERO DIVIDIR TUDO ISSO, POIS, SINTO ALEGRIA, E ESTA ATITUDE, ME REALIZA DE UMA FORMA QUE NÃO CONSIGO EXPLICAR.
ENTÃO, AGRADEÇO A OPORTUNIDADE DE PODER DIVIDIR ISSO COM TODOS QUE CHEGAM ATÉ ESTE ESPAÇO, MINHA CASA, MEU CANTO, QUE SOMENTE EU TENHO A CHAVE DA PORTA DA ENTRADA, E SEMPRE A DEIXO ABERTA.

SOUGHT LONG, KNOW WHAT I WANT AND DO NOT WANT TO KNOW WHAT, KNOW WHAT I LIKE AND DO NOT LIKE TO KNOW WHAT, KNOW WHAT MAKES ME ILL AND KNOW WHAT MAKES ME WELL.

AND NOW DISCOVERED THAT DIVIDE ALL THIS, GIVE ME JOY, AND SO ME IN A WAY THAT MAKES

COULD NOT EXPLAIN.

SO THANK THE OPPORTUNITY TO SHARE ALL THIS POWER TO ALL THAT COMES UP

THIS SPACE

געזוכט לאַנג, וויסן וואָס איך ווילן און טאָן נישט וועלן צו וויסן וואָס, וויסן וואָס איך ווי און טאָן ניט ווי צו וויסן וואָס, וויסן וואָס מאכט מיר קראַנק און וויסן וואָס מאכט מיר געזונט.

און איצט דיסקאַווערד אַז טיילן אַלע דעם, געבן מיר פרייד, און אַזוי מיר אין אַ וועג אַז מאכט קען ניט דערקלערן.

אַזוי אַ דאַנק די געלעגנהייט צו טיילן אַלע דעם מאַכט צו אַלע אַז קומט צו דעם פּלאַץ.

Sunday, August 3, 2014

A MINHA DOR - STOER

Queridos Amigos Blogueiros,

vou falar sobre algo que está me acompanhando muito tempo.

A dor parece comum a todos os seres humanos, contudo, em mim, ela parece ser em determinados momentos amiga, e em outros, uma inimiga que fere minha alma, machuca meu corpo, invade minha mente e amassa meu coração.

Sinto como se ninguém mais pudesse entender o que sinto, como se ela fosse de alguma forma, exclusividade minha, e os outros, quando falam dela, parece que nem é a mesma coisa.

Ela, a dor, pega muito pesado comigo, me julga, me condena e ela própria, executa o apenamento que me foi dado, por seus critérios.

Dizem que ela, a dor, faz com que as pessoas se sintam mais humanos, e percebam que tudo e todos são iguais, que coisa estúpida, eu sempre soube disso, sempre entendi que todos são iguais, nas alegrias e tristezas, e o resto, ah o resto não quer dizer nada.

Vou por um caminho, penso que consegui me esconder dela, e quando menos imagino, lá está ela na minha cola.

Também tentei correr muito rápido dela, já tive até alguma vantagem, mas, ela me alcançou e novamente ficou ao meu lado.

Como posso dizer para ela que não quero mais que ela fique nem perto, nem ao lado, nem em lugar nenhum que eu esteja, e ela, mesmo assim, com toda certeza, vai entender, me perdoar, e continuar me ladeando.

Às vezes me sinto mais forte que ela, resisto suas investidas, e até consigo ser sarcástico com ela, dando risadas de suas tentativas de me incomodar, aí, concluo que ela percebendo meu jeito, dá uma escapadinha, para não sair por baixo.

Pena que isto não acontece sempre, pois passa um tempo, ela se fortalece de alguma forma que nem imagino, e vem como um trator querendo esmagar tudo o que há em mim.

Como posso matar essa dor e me ver livre da sua presença nefasta e destruidora?

Não me importaria em ser assassino de algo que já me fez sofrer tantas vezes de formas tão criteriosamente estudadas para me arrasar por completo.

Ah essa dor, esqueci de falar algo que lhe é tão característico, eventualmente ela se esconde, e eu penso que ela me esqueceu, que achou outra pessoa mais interessante, se perdeu, sei lá, aí me acostumo um pequeno tempo sem ela, fico feliz.

De repente, ela vem com um furor, com uma rapidez que nem dá para entender por qual caminho ela chegou, e pega minhas forças como se fossem peixes numa rede.

Fico perplexo, fraco, tonto, e até perceber que atitude devo tomar para poder me livrar ou ter um pouco de movimento e escapar, ela me deixa sangrando.

Quem sai aí, é ela, e sai me vendo abatido e jogado no chão, dá uma olhada, e neste pequeno instante, este olhar diz assim: Me espera, eu volto rápido, não terminei.

Enfim, é assim que a dor me trata, mesmo tentando fugir, reagir ou arrumar alguma forma, golpe ou estratégia para um dia quem sabe, destruí-la de vez.

Espero que, quando isso um dia aconteça, não me destrua junto com ela, por estar tão perto desta inimiga.

Um grande abraço,

do amigo,

Fábio Luís Stoer



No comments: